terça-feira, 30 de outubro de 2012

Índios Guarani-Kaiowá ameaçam cometer suicídio coletivo



   
   Os Índios Guarani-kaiowá, do município de Iguatemi, no Mato Grosso do Sul,  ameaçam cometer suicídio coletivo caso sejam obrigados a sair da fazenda Cambará, onde estão acampados, à margem do rio Jogui. A ameaça foi feita através de uma carta escrita pela comunidade indígena e divulgada pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI).

   O juiz federal, Henrique Bonachela, foi favorável ao pedido de liminar feito pelo proprietário da fazenda, determinando que seja garantida a posse da área e fixou “multa diária, em caso de descumprimento, no valor de R$ 500,00, a ser suportada pela FUNAI”. Em nota, o CIMI disse que “não se trata de um fato isolado, mas de excepcional gravidade, diante de uma decisão de morte coletiva”.

   Por causa da decisão da Justiça Federal, os 170 Guarani-Kaiowás (50 homens, 50 mulheres e 70 crianças) ameaçam cometer suicídio coletivo. Eles afirmam que não acatarão a decisão da Justiça Federal. Os índios dizem que a região é um “tekoha” (cemitério de antepassados) e que, por isso, não sairão do local.



   Em um trecho da carta os guarani-kaiowá dizem: “Cientes desse fato histórico, nós já vamos e queremos ser mortos e enterrados junto aos nossos antepassados aqui mesmo onde estamos hoje, por isso, pedimos ao Governo e Justiça Federal para não decretar a ordem de despejo/expulsão, mas solicitamos para decretar a nossa morte coletiva e para enterrar nós todos aqui. Pedimos, de uma vez por todas, para decretar a nossa dizimação e extinção total, além de enviar vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar os nossos corpos. Esse é nosso pedido aos juízes federais. Já aguardamos esta decisão da Justiça Federal. Decretem a nossa morte coletiva Guarani e Kaiowá de Pyelito Kue/Mbarakay e enterrem-nos aqui. Visto que decidimos integralmente a não sairmos daqui com vida e nem mortos”. (Fonte: IHU Online/Agora e Instituto Carbono Brasil)


   É vergonhoso que em um país tão grande como o nosso, ainda aconteçam conflitos como esse onde o principal motivo é a ganância. Abaixo há um site que luta por essa e diversas outras causas ambientais ao redor do mundo. É muito simples de participar e sua ajuda é fundamental!

 ASSINE AQUI:   http://www.avaaz.org/po/ 



Por: Edmilson Sá

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Poluição dos rios e mananciais



         Os mananciais  são todas as fontes de água, as quais podem ser superficiais ou subterrâneas, e tem uma grande importância, pois podem ser muito utilizadas no processo de abastecimento público. Incluem diversas fontes de água, como os lagos, rios, represas, entre outros. Assim como todas as fontes naturais, os mananciais também necessitam de cuidados especiais, e esses cuidados são garantidos nas leis de proteção aos mananciais.

         O principal ponto é evitar a poluição das águas dos mananciais, aplicando punições aos poluidores. O rápido crescimento das cidades fez com que as águas fossem ficando poluídas, pois a população se descuidou cada vez mais, e poucas atitudes são tomadas quanto a isso. Na cidade de São Paulo, podemos constatar isso, como nos casos dos rios mais conhecidos (Tietê, Pinheiros e Tamanduateí), que estão visivelmente poluídos com lixos que são jogados diariamente nas suas águas.
O rio Tietê, por exemplo, encontra-se poluído há mais de 100 anos, e seria um importante manancial para a população. O tratamento adequado do esgoto seria um forte aliado na despoluição dos rios da capital, que são muito importantes para a nossa sobrevivência e para a economia.
Alguns exemplos de reservatórios que se encontram em situações de risco:
  • Represa de Guarapiranga (São Paulo – SP);
  • Rio Guandu (Rio de Janeiro– RJ);
  • Bacia do Rio Piracicaba (interior do estado de São Paulo).
         No caso da Represa de Guarapiranga, esta encontra-se poluída devido aos loteamentos irregulares e a construção de favelas. O número de habitantes na região da represa aumenta cada vez mais. Com a poluição das águas, o custo de tratamento aumenta significativamente, causando diversos prejuízos a população.

                                                                                                           Por: Lorena

Fonte: http://www.tutomania.com.br/saiba-mais/o-que-sao-mananciais


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Poluição sonora e visual

   Quem vive nas grandes cidades sabe que além da poluição do ar, violência, alto índice de criminalidade, desemprego, dentre tantos outros problemas também há a poluição sonora e a visual. A poluição sonora causa várias consequências nada agradáveis  ao corpo e à qualidade de vida do ser humano. Os sons, independente de qualquer que seja a natureza podem se tornar insuportáveis quando emitidos em volume excessivo. De maneira imediata não percebemos essas más consequências pois sentimos apenas um desconforto moderado, mas os efeitos mais graves vão sendo adquiridos durante o passar no tempo, como a surdez.


    E a poluição visual, dá-se este nome ao excesso de elementos ligados à comunicação visual (como cartazes, anúncios, propagandas, banners, totens, placas, etc) dispostos principalmente nos centros urbanos, e em especial nas áreas comerciais/shoppings centers e de serviços. Acredita-se que, além de promover o desconforto espacial e visual daqueles que frequentam estes locais, este excesso enfeia as cidades modernas, desvalorizando-as e tornando-as apenas um espaço de promoção, propagandas e de trocas comerciais.













                                                                                                                   POSTADO POR: Ana Paula
                                                                                                 FONTE:http://alinegaldinopsi.blogspot.com.br/2012/03/poluicao-visual.html

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Conferências ambientais


     Há 30 anos a Organização das Nações Unidas convocou a primeira conferência mundial sobre meio ambiente e desenvolvimento. Em 2002, às vésperas de uma nova Cúpula sobre esse tema, na África do Sul, o desafio é estabelecer uma estratégia de ação que permita salvar o planeta. A primeira reunião convocada pela ONU foi a CONFERÊNCIA AS NAÇÕES UNIDAS SOBRE O MEIO AMBIENTE, realizada em Estocolmo, na Suécia, em junho de 1972.
     Nessa época, este tema ainda não fazia parte da agenda internacional nem era uma preocupação dos governos, que em sua maioria careciam de uma institucionalidade para o setor. Na declaração final de Estocolmo ressaltava-se a responsabilidade dos humanos na conservação de seu meio ambiente. Foi o início de um debate que ainda não acabou. Como consequência da conferência de 1972 foi criado o PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O MEIO AMBIENTE.
      Passaram-se 20 anos antes do próximo encontro. Em 1992, foi realizada a CONFERÊNCIAS DAS NAÇÕES UNDIAS SOBRE O MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, conhecida também como Cúpula da Terra, na cidade do Rio de Janeiro. Esta foi a reunião internacional de mais alto nível até então: participaram 172 países e um número inédito de 107 chefes de Estado e de governo, junto a dezenas de milhares de delegados e representantes da sociedade civil. Eles assistiram à assinatura de uma série de compromissos, sendo o mais importante deles a Agenda21 ou Programa 21, que propõe um plano de ação para conseguir um desenvolvimento compatível com a conservação do meio ambiente.
      De fato, uma contribuição fundamental desta Cúpula da Terra foi a difusão do conceito de desenvolvimento sustentável, entendido como aquele que permite atender às necessidades atuais sem comprometer as capacidades que terão as futuras gerações para satisfazer suas próprias necessidades. A Conferência do Rio, precedida da Cúpula da Infância, impulsionou o desenvolvimento de uma série de CONFÊRENCIAS  MUNDIAIS patrocinadas pela ONU. E passaram-se outros dez anos antes que o meio ambiente voltasse a ser objeto de uma convocação de alto nível.
    Entre 26 de agosto e 4 de setembro, a cidade sul-africana de Johannesburgo será a sede da CÚPULA MUNDIAL SOBRE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÉVEL. O encontro também é chamado de Cúpula Rio+10, pois acontece uma década depois da anterior, e um de seus objetivos é avaliar o cumprimento dos compromissos assumidos na época. Também existe o desafio de lançar uma nova estratégia que permita avançar realmente para um desenvolvimento mais sustentável.

                                                                                                                             Por: Lorena

Rio +20

         

       A Rio+20 é a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, onde a ONU com mais de 190 representantes de outros países , discutem como o mundo poderá crescer economicamente, tirar pessoas da pobreza e preservar o meio ambiente , e que para isso seria necessário novos meios que evitem as crises financeira e de empregos pela qual passamos atualmente.

         Foram escolhidos dois temas centrais: a economia verde, com um novo modelo de produção que degrade menos o meio ambiente, e a governança internacional, que indicará estruturas para alcançar este futuro desejado.


                                                     Por:Naysa
                                                       Fonte:http://noticias.bol.uol.com.br

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Desenvolvimento sustentável

"Desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades" (ONU, 1991, Nosso Futuro Comum)
É comum irmos a uma loja para comprar algo que necessitamos, e muitas vezes, voltarmos com sacolas cheias de algo que não resistimos e compramos movidos por um impulso de consumir sem pensar. Mas antes de comprar, você já pensou na maneira que será descartado esse(s) produto(s)?
No seu dia-a-dia existem três maneiras corretas de pensar, que podem beneficiar você e o seu planeta, que tal utilizarmos os 3 Rs?

Reduzir:
Reduzir significa economizar de todas as formas possíveis. É preciso repensar nas diversas maneiras de se combater o desperdício.

->Procure comprar apenas o necessário.
->Controle o uso da água
->Economize energia ao máximo. 
->Use sacolas retornáveis. 

Reutilizar:
Ser criativo, inovador, ousado, pode ajudar você a tornar algo que ia para o lixo em um produto de grande utilidade.

-> Doe roupas, sapatos e etc. para quem precisa, mas lembre-se, deve ser em um bom estado para uso.
-> Aproveite tudo o que puder dos alimentos, economizando também nas quantidades. Talos, cascas e folhas de frutas, verduras e legumes são altamente nutritivos e, com um pouco de criatividade, podem ser transformados em pratos saborosos.

Reciclar:
->Se não deu para reduzir nem reutilizar, a melhor solução é enviar as embalagens pós-consumo para a reciclagem.
Você sabia que 60% do seu lixo é reciclável, isto é, pode voltar ao seu ciclo de vida em forma de uma nova embalagem ou produto?
Garrafas de plástico, embalagens de produtos de limpeza e higiene, latinhas de ferro e alumínio, embalagens longa vida, jornais, revistas, folhetos, papéis e óleo vegetal usado podem ser encaminhados para as empresas recicladoras.






POSTADO POR: Ana Paula 



Quer testar seus conhecimentos sobre o meio ambiente?

Abaixo, há uma lista de questões sobre meio ambiente. Teste já os seus conhecimentos!

Questões
Gabarito

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Apesar de ter diminuído, o desmatamento das matas nativas nacionais é um dos maiores problemas ambientais


      A amazônia ocupa uma área de mais de 6,5 milhões de km² na parte norte da América do Sul, passado por nove países: Brasil, Venezuela, Colômbia, Perú, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. 85% dessa região fica no Brasil (5 milhões de km², 7 vezes maior que a França) em 61% do território nacional e com uma população que corresponde a menos de 10% do total de brasileiros. A chamada “Amazônia Legal” compreende os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e parte dos estados do Mato Grosso, Tocantins e Maranhão totalizando aproximadamente 5.217.423km².
      Quando falamos em desmatamento na Amazônia é comum as pessoas confundirem a região citada acima com o estado do Amazonas, o que limita a compreensão do verdadeiro problema que essa região enfrenta. Em toda região amazônica calcula-se que cerca de 26.000km² são desmatados todos os anos.


      Além de afetar a biodiversidade (a Amazônia possui mais de 30% da biodiversidade mundial) tal desmatamento afeta, e muito, a vida das populações locais que sem grande variedade de recursos se veem sem possibilidade de garantir a própria sobrevivência, tornando-se dependentes da ajuda do governo e de organizações não governamentais. Outro fator decorrente do desmatamento é o fato de que nos últimos anos a Amazônia Brasileira vêm registrando a pior seca de sua história. Em 2005, alguns lagos e rios tiveram sua vazão reduzida a tal ponto que não passavam de pequenos córregos de lama, alguns até chegaram a secar completamente, ocasionando a morte de peixes. O pior é que esse efeito tente a se agravar com o tempo. Com os rios secando e a diminuição da cobertura vegetal, diminui a quantidade de evaporação necessária para a formação de nuvens, tornado as florestas mais secas, afetando no clima e consequentemente na desertificação e no agravando o efeito estufa.
     Abaixo, podemos ver em destaque a Amazônia Legal e em vermelho a área de desmatamento até 2010, onde podemos concluir que a situação é alarmante.



      Entre as causas estão:


      Temos que agir antes que seja tarde demais! Ongs e projetos governamentais realizam diversos projetos que visão o desaceleramento e futuramente o fim do desmatamento através de meios sustentáveis, porém ainda não é o suficiente. O governo deve fortificar a fiscalização e fortalecer as leis e multas ambientais, assim como a conscientização da população tanto local, como de outras regiões que devem procurar somente madeiras com selo legal (de áreas reflorestadas e não-nativas). 
    Um exemplo do que poderá acontecer com o desmatamento e exploração desenfreados é o caso da mata atlântica, que hoje-em-dia encontra-se apenas 7% da cobertura original.



      Desde 2004, o ritmo do desmatamento na Amazônia vem sendo reduzido, passando de 27.423 km² a 6.418 km² em 2011, um recorde histórico. Ainda sim, o desmatamento de um ano corresponde a quase 13 a área a ser alagada com a construção da Usina de Belo Monte (aproximadamente 516 km²).

POR: Edmilson Sá
FONTES:  www.wikipedia.com       
www.brasilescola.com.br
www.ibama.gov.br    

domingo, 2 de setembro de 2012

Rio+20: desenvolvimento sustentável





                           


                                                                                                                        Por: Lorena
                                                                                                                  Fonte:http://www.youtube.com/watch?v=KPVqTotfqHU&feature=related

A natureza pede ajuda!




  
                                            O mundo está mudando, vamos mudar também!

                                                                                         Por: Ana Larissa
                                                                                         Fonte: www.youtube.com

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

É preciso agir, já!



Os problemas ambientais de âmbito nacional (no território brasileiro), relacionados à degradação da diversidade biológica ocorrem desde a época da colonização, estendendo-se aos subsequentes ciclos econômicos (pau-brasil, cana, café, ouro). 

Atualmente, os principais problemas estão relacionados com as práticas agropecuárias predatórias, o extrativismo vegetal (atividade madeireira) e a má gestão dos resíduos urbanos. 

Sendo os principais agravantes de ordem rural e urbana, os seguintes: 

- perda da biodiversidade em razão do desmatamento e das queimadas; 
- degradação e esgotamento dos solos decorrente das técnicas de produção; 
- escassez da água pelo mau uso e gerenciamento das bacias hidrográficas; 
- contaminação dos corpos hídricos por esgoto sanitário; 
- poluição do ar nos grandes centros urbanos. 

O índice de desmatamento em nosso território é tão alarmante que chega a pontuar proporcionalmente o Brasil como o segundo país, atrás apenas da China, com maiores áreas devastadas em todo o mundo.

Diante dessa situação degradante, é necessário que cada cidadão assuma uma postura ambientalista, reivindicando de nossos representantes (do poder público) a intensificação de ações e programas preventivos que realmente combinem o desenvolvimento econômico do país com os princípios de sustentabilidade ecológica.


fonte: http://www.brasilescola.com/biologia/problemas-ambientais-brasileiros.htm


POSTADO POR: Ana Paula

De acordo com a Unicef, o acesso universal à água potável é o desafio mais difícil


   O acesso de todos os habitantes do mundo à água potável permanece um objetivo difícil, segundo a Unicef (Fundo das nações Unidas para a Infância). Sanjay Wijesekera, representante da Unicef, disse em Estocolmo que quase 800 milhões de pessoas ainda não têm acesso à água potável. 
    Segundo relatório do Fundo, entre 1990 e 2010, mais de 2 bilhões de pessoas já receberam o acesso à água potável, porém a relatora especial das Nações Unidas para o Direito Humano à Água e ao Saneamento Básico, Catarina de Albuquerque, afirmou que a eliminação total do número de pessoas carentes é bem mais complexa. "O problema são as desigualdades. Isso que dizer que muito do progresso que tem  sido realizado, tanto em termos de água, como em termos de saneamento se verifica nas grandes cidades, em grandes centros urbanos. Isto que dizer que aquelas pessoas que vivem em favelas, ou que vivem em zonas rurais mais remotas tem sido esquecidas, não têm sido abrangidas no progresso que o mundo tem verificado ao longo dos últimos anos". A Unicef disse que o acesso à água e ao saneamento básico depende do progresso na luta contra as desigualdades sociais. O Fundo projeta que, em 2015, até 605 milhões de pessoas continuarão sem acesso à água potável.

Por: Edmilson Sá
FONTE:  www.ecoagencia.com.br